A prudência na avaliação é fundamental
A maior parte das avaliações de imóveis realizadas actualmente tem como principal objectivo garantir a segurança de empréstimos bancários, quer em operações de crédito à habitação, quer em financiamentos para cobertura de operações comerciais. Por essa razão, é essencial que as avaliações sejam feitas com elevado nível de prudência, por formas a evitar tanto a depreciação quanto a valorização excessiva do imóvel e, neste sentido, assegurar que a avaliação traduza o pensamento do mercado imobiliário.
Nenhum banco deseja correr o risco de financiar um imóvel de que o valor foi inflacionado além da realidade do mercado. Uma avaliação excessiva pode gerar prejuízos em caso de incumprimento das obrigações, porque a instituição financeira pode ter dificuldades para recuperar o valor emprestado na venda do imóvel, uma vez que o valor real do objecto de garantia pode não alcançar o valor estimado inicialmente. Avaliações desproporcionadas colocam tanto o banco quanto o cliente em riscos.
De outro modo, uma avaliação abaixo do valor de mercado pode, também, prejudicar o processo de concessão de crédito, limitando a quantia financeira que o cliente realmente precisa para adquirir o imóvel ou financiar um projecto de investimento. Desta forma, a prudência na avaliação é fundamental.
O outro aspecto importante nas avaliações é que elas não podem sofrer influências externas. A avaliação deve ser executada de forma imparcial e objectiva, baseada unicamente em critérios técnicos universalmente conhecidos e na dinâmica do mercado imobiliário. Só assim, é possível proteger, quer o banco, quer o cliente.
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